segunda-feira, 22 de junho de 2009

Resumo do capítulo I, II, III, IV do livro: 'Criação na propaganda impressa'


A imprensa brasileira foi fundada em 1808, no Rio de Janeiro com a primeira distribuição do Jornal Gazeta do Rio de Janeiro. Nota-se claramente que o início da propaganda brasileira foi com textos de jornalistas e poetas. Acompanhado pela evolução gráfica,em 1900, há o surgimento da revista. Com a chegada de grandes empresas multinacionais a propaganda também se instalou no país e devido ao ocorrido, sofreu grandes influências internacionais. Nos anos 60 a 80, as agências eram constituídas por um redator e um diretor de arte. Em 1478 surge a primeira propaganda impressa em língua inglesa. A América do Norte, de onde veio a maioria dessas multinacionais, é considerada o berço da propaganda. A invenção do rádio e da televisão ajudou na difusão da propaganda.
Na propaganda há um objetivo específico, ela é uma mensagem e não é correto acreditar que propaganda é venda, deve ser utilizada para tornar conhecido um produto ou serviço para que ele seja procurado. Está sempre mudando para poder se adaptar melhor aos consumidores.
É fundamental na propaganda a combinação de eficiência e criatividade para que se possam ajudar os clientes a atingir seus objetivos mercadológicos. Criar algo totalmente novo nem sempre é a melhor solução, muitas vezes basta transformar algo antigo para solucionar a questão.
Criar não ocorre de uma hora para outra, é o resultado de um processo, realizado em grupo para que o anúncio se forme. As etapas do processo de criação se iniciam no briefing de criação passando por raf, layouts, briefing de criação/aprovação até chegar à arte finalização.
O início do processo de criação é chamado de briefing. Este tem a função de resumir as informações dadas pelos clientes para poder partir para as idéias, layouts, entre outros; ele deve conter as informações adequadas e relevantes para poder atingir o cliente. Tendo como base essas informações, são definidos a propaganda e o planejamento e dentro disso é definido o briefing de criação, que determinará qual o foco que deverá ser seguido para construir a mensagem.
A divisão dentro de uma agência é feita pelo atendimento (profissional que recebe as informações), criação (cria a mensagem), mídia (responsável pela reserva de espaços e futura veiculação da mensagem), pesquisa (alimenta com informações atualizadas todo o grupo) e o atendimento (aprovará com o cliente a propaganda).
As informações que não podem faltar nesse pedido de serviço de criação são: qual o fato principal, o problema que deverá ser resolvido pela comunicação, promessa, razão dessa promessa, objetivo, posicionamento e prazos para entrega de layouts, além de informar o preço do produto para o consumidor final, pesquisas já realizadas, características técnicas, dados sobre a concorrência, prós e contras do produto, histórico da empresa e dados sobre o target do produto. No mesmo documento haverá as anotações do cliente e retorno sobre o andamento das aprovações, depois será distribuído por toda a agência. É feito em papel timbrado e é protocolado pelo departamento de tráfego.
É com a união de toda a agência (trabalho em equipe) que se decide o rumo da propaganda, pois é após a definição do foco que se começa a fazer uma campanha. Nota-se que o briefing é de extrema importância para a criação da propaganda, pois é com ele que se chega ao resultado final e atinge-se o público-alvo.
O documento tem idas e vindas ao cliente, para que ele possa aprovar ou não as idéias da campanha. O atendimento fica responsável por determinar o prazo de entrega, que pode ser para o mesmo dia, dois dias, oito dias etc. O desenvolvimento da campanha também tem prazo que varia de 10 dias, 20 dias ou até mesmo um mês.
Na propaganda há elementos que definem o rumo, são alguns deles: prazo de entrega, quem irá receber a mensagem, a aprovação do cliente, o conteúdo, o formato e a linguagem da mensagem.
O cliente se torna um elemento decisivo e criador da campanha. Ele tem o poder de falar o que pensa da campanha, podendo acrescentar e dar novas idéias. É isso que nos faz perceber o quanto a propaganda é algo coletivo, realizado em grupo.
O repertório vivenciado pelo criador tem uma grande importância, pois é esse que estabelece ligações entre as coisas que não têm nenhuma ligação direta. Sem essa experiência pessoal, a criação seria algo como uma operação técnica. Quanto maior o repertório, maior a chance de inovar.
A grande utilização de termos da língua inglesa é também outra característica presente nos briefings, o que atribui certo glamour e sedução. Essa influência do marketing nas propagandas brasileiras foi originada dos Estados Unidos.
Todas as informações levantadas passam, depois, para o departamento de criação, no qual recebem forma e expressão. O processo criativo é um trabalho coordenado de inconsciente e consciente, o primeiro para se apaixonar pela compreensão e o segundo para fazer uso das informações obtidas. Outro assunto abordado é a inspiração, definida como qualquer estímulo ao pensamento ou a atividade criadora.

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